quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PROJETO HORTA NA ESCOLA

O CEEP SEMIÁRIDO, com a finalidade de dar uma melhor qualidade aos cursos técnicos e propondo intervir na cultura alimentar e nutricional dos educandos, além  de procurar promover a relação da teoria com a prática, implantou na área da escola.
o Projeto Horta escolar com investimento do plano de ação do recurso repassado pela Superintendência da Educação Profisional - SUPROF, para possibilitar aos estudantes dos cursos técnicos principalmente do Eixo Técnologico Recursos naturais o desenvolvimento de atividades práticas, exercitando o que vem aprendendo na aula terica em sala de aula. 

Os Estudantes do 2º ano do curso Técnico em Agropecuária, estão desenvolvendo o projeto sob a coordenação e orientação do professor e articulador de curso Eri Silva, os estudantes aprendem as atividades práticas desde o preparo da terra até o processo da colheita.

Na horta vem se produzindo: coentro, alface, cebolinha, beterraba, cenoura e quiabo, a produção será destinada a alimentação da merenda escolar dos próprios estudantes.

Um projeto dessa natureza possibilita promover a educação integral das crianças, adolescentes e jovens de escolas e comunidades do seu entorno, permitindo incorpora a alimentação nutricional, saudável e ambientalmente sustentável, como eixo gerador da prática pedagogica, comenta o professor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“PROJETO HORTA NA ESCOLA”

A Horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Além disso, o seu preparo oferece várias vantagens para a comunidade. Dentre elas, proporciona uma grande variedade de alimentos a baixo custo, no lanche das crianças, permite que toda a comunidade tenha acesso a essa variedade de alimentos por doação ou compra e também se envolva nos programas de alimentação e saúde desenvolvidos na escola. Portanto, o consumo de hortaliças cultivadas em pequenas hortas auxilia na promoção da saúde.
Há várias atividades que podem ser utilizadas na escola com o auxílio de uma horta onde o professor relaciona diferentes conteúdos e coloca em prática a interdisciplinaridade com os seus alunos. A matemática pode ser um exemplo com o estudo das diferentes formas dos alimentos cultivados, além disso, o estudo do crescimento e desenvolvimento dos vegetais pode ser associado com o próprio desenvolvimento. Isto é, a importância da terra ter todos os nutrientes para que a semente se desenvolva em todo o seu potencial, livre de
qualquer doença. Essas atividades também asseguram que a criança e a escola resgatem a cultura alimentar brasileira e, consequentemente, estilos de vida mais saudáveis.

Ainda em relação a cultura alimentar, destaca-se que no Brasil, cada região apresenta uma cultura com características diferentes e isso está diretamente relacionado com seus hábitos alimentares. A vasta quantidade de frutas e hortaliças garante uma variedade de cores, formas, cheiros e nutrientes importantes para a qualidade da alimentação. Por exemplo, na Região Norte, há consumo de chicória, coentro e mandioca, enquanto que na Região
Centro-oeste, o consumo é de tubérculos como cará e guariroba (Ministério da Saúde, 2000). Assim, a horta também assume um papel importante no resgate da cultura alimentar de cada região.
Esse manual aborda a grande variedade das hortaliças no Brasil e que podem ser cultivadas em uma horta pela comunidade, por escolas, por creches, orfanato e demais instituições.
O Projeto também apresenta conceitos dos principais nutrientes contidos nos alimentos, a importância das hortaliças no hábito de crianças, adolescentes, adultos e idosos e também mostra a necessidade de higiene na manipulação das hortaliças.

O CORDEL DO ARICÓPRIO

Acontece qui isturdia, Eu matuto do lamero, tabareu um catingero
Sai pra roça caçá.

Visti as carsa, Minhas butina zerada
Só três ano de comprada, Que faz pena inté gastá

Levei marmita, o facão e a cartuxera
Visti também as pernera, Pras cobra num me mordê

Passei na casa do cumpadi seu Ufrazo, Um matêro dos danado
Num da tiro pra perdê

Fumo pro mato, Pru modi caça teiú
Andano sempre pro sul, Mode num disincronta

Subimo serra, Entramo pelas catinga
No riacho da mandinga, É que o causo vei se passá

La pra mêi dia, Já tava desanimado
Quando surubim mais o maiado, Cumeçaro a lati

E apareceu, Cum uma baruera danada
por trás dos pé di quixaba,o maior pássaro q’eu já vi

gritei cumpadi! Ó o tamain do berradô
tu qi é vei di caçadô, já viu rola di trinta arôba

e o cumpade cum os zói aregalado
já tava todo mijado de medo da coisa doida

era cumprido dumas três ou quato braça
com um cabão e uma coraça e um cataventão in riba

arredondado tinha uns quato zói de vrido
e os peis do dismidido paricia duas ripa

oiei pra trás e num vi mais o cumpade
só iscutei foi o alarde da catinga se qebrano 
o fi da peste correu e me dexô só
sem sabê o qi era mió cum aqele bicho me oiano

intão me deu  uma coráge repentina
passei mão na carabina e piqei fogo no tá

e acertei no cata-vento di trais
que era mais pequeno
mais o bicho cumeçô rodá
fez fumacêro rodava qui nem pião
se estribuxô no chão e aquetô os catavento

ai então foi qui aumentô meu susto
o bixão abriu o bucho e sartô dois ôme de dentro

e me oiaro cumas cara de inraivado
mesmo eu teno sarvado os cara daquela fera

os dois ingrato puxaro foi dois revóvi
eu num sô besta nem mole passei sêbo nas canela

atrupelei mandacaru, cansansão
curri quinem sardão inrabado pur minino

chegei in casa amalero de cansado
minha muié me viu lascado inda ficô foi surrino

minha muié, é muié iscraricida
já viu tudo nessa vida, foi inté in sarvadô

ai intão contei o causo pra ela
ela ficou assombrada deu risada qui ingasgô

ela me disseque já viu daqele bixo
que num é nem um feitiço
e é qinem um artomove

e me falou qui eu tava compricado
pois eu tinha acabado
de matá um aricopri



“Cordel do alicropi
Elber Mota
Valente-BA

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PERFIL DA AGRICULTURA FAMILIAR

INTRODUÇÃO




O conceito de agricultura familiar é relativamente recente no Brasil antes, falava-se em pequena produção, pequeno agricultor, agricultura de baixa renda ou de subsistência e até mesmo o termo camponês. DENARDI (2001)


Porém estes conceitos envolvem um julgamento prévio sobre o desempenho econômico destas unidades, o que se pensa tipicamente como pequeno produtor é alguém que vive em condições muito precárias, que tem um acesso nulo ou muito limitado ao sistema de crédito, que conta com técnicas tradicionais e que não consegue se integrar aos mercados mais dinâmicos e competitivos. Milhões de unidades chamadas pelo Censo Agropecuário de "estabelecimentos" estão nesta condição.


Entretanto dizer que estas são as características essenciais da agricultura familiar é desconhecer os traços mais importantes do desenvolvimento agrícola tanto no Brasil como em países capitalistas avançados nos últimos anos.


Os empreendimentos familiares têm como característica principal a administração pela própria família; e neles a família trabalha diretamente, com ou sem o auxílio de terceiros. Podemos dizer, também, que um estabelecimento familiar é, ao mesmo tempo, uma unidade de produção e de consumo.


O presente estudo teve como meta conhecer e traçar um perfil para a agricultura familiar brasileira baseando em pesquisas de desenvolvimento rural nos últimos anos.


Desenvolvimento


Os agricultores familiares já receberam diferentes nomes. O homem rural é conhecido como roceiro e caipira pessoa rústica, atrasada e ingênua. São palavras depreciativas, ofensivas, muitas vezes relacionadas à preguiça, a pouca disposição para o trabalho.


Vale a pena ressaltar que cinco "grupos" que estão na origem da nossa agricultura familiar: os índios; os escravos africanos, os mestiços; os brancos não herdeiros; e os imigrantes europeus.


Hoje em dia, no entanto é composta principalmente pelas famílias assentadas por programas de reforma agrária, família de seringueiros, ribeirinhos, extrativistas, famílias atingidas por barragens, famílias indígenas e de quilombolas.


Como o próprio nome diz na agricultura familiar o trabalho e a gestão, ou seja, a administração é predominantemente familiar. Não é contrariamente ao que dela se diz com freqüência, um simples reservatório de mão-de-obra pelo contrario alem de fixar o homem no campo contribui para o desenvolvimento do setor. Temos que romper com a identificação automática entre agricultura familiar e pobreza ela não pode ser tomada como sinônimo de pequena produção.


É em torno da agricultura familiar que, nos países capitalistas centrais, organizou-se o desenvolvimento agrícola, Mesmo num país marcado pela força do latifúndio e pelo peso social de milhões de estabelecimentos que, de fato, são pequenos sob o ângulo de sua participação na oferta agrícola, há um segmento importante de agricultores familiares cuja expressão econômica é muito significativa e em alguns casos até majoritária.


GASSON e ERRINGTON (1993) apontam traços que formam o que na tradição da sociologia chama-se "tipo ideal" que serve para estabelecer uma síntese articulada de seis características básicas de certo comportamento, São elas:


1. A gestão é feita pelos proprietários.


2. Os responsáveis pelo empreendimento estão ligados entre si por laços de Parentesco


3. O trabalho é fundamentalmente familiar


4. O capital pertence à família


5. O patrimônio e os ativos são objetos de transferência intergeracional no interior


da família.


6. Os membros da família vivem na unidade produtiva


No entanto no que se diz respeito a desempenho, vários são os aspectos que interferem ou poderão interferir ao longo da vivencia da agricultura familiar que podem ser definidos de dois ângulos:


Do ponto de vista externo como a inadequação das políticas públicas; terra insuficiente, de má qualidade em áreas marginais para a produção e em muitos casos não detém o título de domínio, crédito rural insuficiente, inadequado e burocratizado; tecnologia gerada não atende às suas necessidades; instituições de assistência técnica e extensão rural que não atende a sua demanda; dificuldades de comercialização; restrições aos subsídios; falta de um mercado organizado a nível municipal.


Do ponto de vista interno dificuldades de organização; dificuldade de compreensão ampla de seus problemas; falta de capacitação gerencial e tecnológica para administrar sua atividade no contexto das recentes mudanças.


Existem programas de incentivos financeiros aos agricultores como, por exemplo, o programa nacional de fortalecimento da Agricultura Familiar. O PRONAF é um programa de fortalecimento da agricultura familiar, mediante apoio técnico e financeiro, criado pelo governo federal através do Decreto N.o 1946, visando propiciar condições para o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a elevação da renda dos agricultores familiares.


O desenvolvimento rural sustentável Crédito Rural - Atividades e Itens Financiados:


1. Bovinos, Ovinos, Caprinos, Suínos, Aves e Animais para serviço.


2. Pescadores, Apicultores, Criação de Peixes e Mariscos.


3. Equipamentos e Infra-estrutura produtiva.


4. Agroindústrias de Farinhas, Conservas, Doces, Laticínios, Polpas, Castanhos e Mel.






Fonte: http://www.webartigos.com/articles/16496/1/O-PERFIL-DA-AGRICULTURA-FAMILIAR-BRASILEIRA/pagina1.html#ixzz10CUdQ9Jp

CURSO: AGROECOLOGIA

O CURSO TEM OBJETIVO DE PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO, DOS PARTICIPANTES COM RELAÇÃO USO INTELIGENTE DOS RECURSOS NATURAIS E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DE FORMA SAUDAVEL.

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

  • Impactos sócio ambientais da agropecuária convencional no semi-arido
  • Agroecologia como enfoque cientifico para o Desenvolvimento Sustentável
  • Bases Ecológicas para uma Agricultura Sustentável e o conceito de transição agroecologia
  • O Manejo Ecológico dos solos
  • Manejo de recursos Hídricos
  • Princípios do Manejo ecológico animal
  • Comercialização, Mecanismo de Garantia e Agregação de Valor
  • Desenhando Agroecossistemas sustentáveis a partir do uso de metodologias participativas para agricultura familiar.
  • O uso e o manejo da Agrobiodiversidade ( manejo da Caatinga e Sementes Crioulas.)

     

CURSO: CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS

O curso tem o objetivo de proporcionar aos participantes o conhecimento sobre algumas práticas importantes durante o cultivo, propagação e colheita das plantas medicinais em quintais.


Conteúdo Programático do curso online Plantas Medicinais


·                                 Noções Gerais;
·                                 Evolução das Plantas Medicinais;
·                                 Plantas Medicinais e Fitofármacos;
·                                 Cultivo de Plantas Medicinais;
·                                 Plantas Medicinais que podem ser Cultivadas em Quintais;
·                                 Plantas Medicinais que podem ser Cultivadas em Casas ou Apartamentos;
·                                 Alguns Cuidados com as Pragas;
·                                 Alguns Perigos dos Chás;
·                                 Colheita, Secagem e Estocagem de Plantas Medicinais;
·                                 Colheita;
·                                 Secagem;
·                                 Estocagem;
·                                 Alguns Segredos para o uso das Plantas Medicinais;
·                                 Algumas Dicas de Cultivo;
·                                 Qual a Hora Certa para tomar um Chá;
·                                 Técnicas de Preparo de Algumas Formas Farmacêuticas;
·                                 Chá (abafado);
·                                 Infusão (cozido);
·                                 Decocção;
·                                 Cataplasma;
·                                 Unguento;
·                                 Maceração;
·                                                               
·                                 Plantas Medicinais e sua Ação no Organismo;
·                                 Plantas que atuam no Aparelho Digestório;
·                                 Antidiarreicos;
·                                 Carminativos;
·                                 Antieméticos;
·                                 Laxativos;
·                                 Eméticos;
·                                 Digestivos;
·                                 Colagogos e Coleréticos;
·                                 Plantas Medicinais que atuam no Sistema Urinário;
·                                 Diuréticos;
·                                 Plantas Medicinais que atuam no Sistema Respiratório;
·                                 Antitussígenos e Emolientes;
·                                 Plantas Medicinais Galactagogas;
·                                 Plantas Medicinais usadas como Resolutivo Externo;
·                                 Plantas Medicinais que atuam como Antisséptico e Resolutivo da Cavidade Oral;
·                                 Plantas Medicinais usadas nas Afecções Oculares Externas;
·                                 Plantas Medicinais consideradas Sedativas do Sistema Nervoso Central;
·                                 Plantas Medicinais consideradas Hipoglicemiantes;
·                                 Plantas Medicinais usadas para Acne;
·                                 Plantas Medicinais para Hemorroidas Externas;
·                                 Plantas Medicinais usadas para Queimaduras de Sol;
·                                 Plantas Medicinais usadas em Entorses e Contusões;
·                                 Plantas Medicinais usadas no Tratamento de Úlceras Pépticas;